terça-feira, 28 de outubro de 2008


Tudo bem, reciprocidade. Eu desisto.
O legal é que tal desistência não é sinônimo de tristeza, pelo contrário. Enquanto desisto de equiparar os meus com os pensamentos/sentimentos dos outros, sublima toda e qualquer ansiedade ou expectativa que quando presentes obscurecem e aniquilam o indivíduo que cede a elas.
Com o tempo descobre-se que nem sempre é a semelhança e cumplicidade que de fato une ou que devemos ser devidamente recompensados pelo que sentimos por alguém, afinal o que importa não é o motivo pelo qual sentimos, o quanto nos custará tal sensação muito menos as consequências dela.
Sinta, simplesmente. E permita que a sintonia ocorra somente se ela de fato existir.

É.

2 aforismos acerca do que foi redigido.:

Anônimo disse...

Reciprocidade não existe.
assim como o Acre.
Assim como o Amor.

São apenas lugares que, fatidicamente inventados pelos homens, ilustram o nosso maior sentimento interno: o fracasso ou a falta dele. No caso do Acre, imagino que seja uma espécie de Atlântida brasileira ou triângulo-das-bermudas da amazônia. Mas o Amor e a reciprocidade, esses nem estão no mapa.

Sintonia? Sim. essa existe. Acredito em sintonia. Aqui vai um conselho: acredite em sintonia se já a tiver sentido - não sinta amor, sinta a sintonia. O amor não vale a pena, o amor não dura. Sintonia é o que faz as pessoas envelhecerem juntas.

Gibran disse...

muito bom..
eu podia reforçar a idéia..
mas como eu não escrevo rebuscado e a solução parece estar bem concreta pra ti..
fico no muito bom..
muito bom..
haha

 
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