segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ontem, enquanto fracassava penosamente ao tentar dormir, cheguei a uma conclusão, simples e óbvia, mas que respondeu a muitas perguntas:

Se eu fosse viver por qualquer outro amor que não o da minha família (leia-se pai, mãe e irmã), eu já teria morrido. É impressionante a singularidade dessa relação; pra mim, é a única que existe e sobrevive todos os dias, sem que eu aspire por isso, sem que eu perca o sono, a hora, a compostura, a paz, a esperança. Mas não, isso não me deixa necessariamente feliz. Existem outras pessoas com as quais eu gostaria de estabelecer laços tão fortes quanto os que tenho com a minha família, mas simplesmente não tem como, é impossível, não dá. O pior é que eu não posso culpar ninguém.

http://twitter.com/amandonca
Pois é, não aguentei. Posso, sim, culpar meu professor de Linguagem Hipertextual por isto.

 
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