terça-feira, 28 de outubro de 2008


Tudo bem, reciprocidade. Eu desisto.
O legal é que tal desistência não é sinônimo de tristeza, pelo contrário. Enquanto desisto de equiparar os meus com os pensamentos/sentimentos dos outros, sublima toda e qualquer ansiedade ou expectativa que quando presentes obscurecem e aniquilam o indivíduo que cede a elas.
Com o tempo descobre-se que nem sempre é a semelhança e cumplicidade que de fato une ou que devemos ser devidamente recompensados pelo que sentimos por alguém, afinal o que importa não é o motivo pelo qual sentimos, o quanto nos custará tal sensação muito menos as consequências dela.
Sinta, simplesmente. E permita que a sintonia ocorra somente se ela de fato existir.

É.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

white laces and promises

O medo da mudança é tão catastrófico quanto ela mesma. Corrói o indivíduo até que este decide então trocar o medo por sinceridade. Sim, somos sinceros quando permitimos que algo mude: tememos, mas é pelas transformações que vivemos.

[O corpo da mãe, a relação entre ela e o filho, o corpo do filho, a relação dele com o mundo]

Se vivo foi porque algo/alguém transformou-se de alguma forma, e tornar este ciclo sacrificante por medo de que ele mude é no mínimo insano. Mudemos, pois. Mudemos nossa relação com alguém. Mudemos nossos sentimentos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ctrl + 3

É claro que é bonito, mas é sujo ao mesmo tempo. Te faz escrever "sou um animal" na própria testa, e logo abaixo um "ainda assim, feliz". Feliz sem motivo algum, diga-se; afinal a beleza suja emana incerteza, cospe aflição e anda sempre vestida de medo.

O que eu faço?
Só observo.
E me sinto um animal feliz.

 
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