sexta-feira, 26 de junho de 2009

"Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é
mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma
terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que
fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E
voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca
tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é
que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta
e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por
mim mesma, e sem sequer precisar me procurar."

Lispector. Pois é.
Trecho do livro "A paixão segundo G.H", que aliás é o livro que eu seria, se fosse um, segundo esse teste aqui: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/testes/livro-nacional.shtml

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Divinizar fode a minha vida. Custa atribuir um valor no máximo justo às pessoas? Que mania infeliz de fazer um altar pra qualquer idiota que me dê um motivo pra viver.

Felizes são os que se bastam.

 
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