domingo, 27 de dezembro de 2009

Mais um fim de ano chinelão, mas não necessariamente ruim. Faltou luz (o que nos obrigou a jantar a luz de velas, mas sem o glamour), faltou água, faltou compostura e sobraram graus Celsius. Realmente foram muitos.



O que me consolou foi a gloriosa trufa de café que resistiu alguns minutos à cruel temperatura ambiente pra ser fotografada:




É natural comparar o Natal do ano em que estamos com o do anterior e pensar "tudo a mesma merda", mesmo que não seja bem assim. Mas confesso que a única diferença do Natal de 2008 para o desse ano foi a banda que estava estampada na minha camiseta e as cerejas no arroz à Grega (que não fizeram falta em 2008).
Não, eu não vou dizer que "pelo menos a família estava unida e com saúde" ou que "no fim, tudo deu certo e que, de qualquer forma, o Natal é sempre mágico" ou então que "Natal é um dia normal", não concordo com nada disso e não é minha intenção semear a discórdia. Só vim aqui postar as fotos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Meio tardio, mas aqui está o trailer do stop motion que eu produzi pra cadeira de Poéticas Audiovisuais:



O roteiro é simples, a produção é que não foi muito, por incível que pareça. Três dias de trabalho intenso, mas eu confesso que fiquei satisfeita.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Nos poucos bares da minha vida, a primeira cerveja que eu bebo já é a saideira.
Nos jantares que eu vou, só eu fico pra sobremesa.
Nos shows que eu vou, só eu aplaudo.
Só eu quero ficar pra mais uma xícara de café.
Só eu tenho energia pra mais uma partida de qualquer coisa.
Só eu quero mergulhar na piscina sem saber a profundidade dela.

Merda.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tarefa árdua essa de varrer o lixo na cabeça pra tentar encontrar algo esperançosamente digno de ser descrito. A necessidade de um emprego? A paixão súbita pela versão acústica de Paparazzi, da Lady Gaga? O bem que a sibutramina me faz?

O fato é que a relevância das coisas depende de uma série de fatores que me impedem de acreditar que ela exista, na maioria das vezes. Tudo que depende da compreensão alheia me desmotiva. Isso, em suma, nada mais é que o medo de errar, que nada mais é que insegurança. Sempre ela, a única firme na história. Pelo menos na minha.

terça-feira, 15 de setembro de 2009





Deixar pra lá.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ontem, enquanto fracassava penosamente ao tentar dormir, cheguei a uma conclusão, simples e óbvia, mas que respondeu a muitas perguntas:

Se eu fosse viver por qualquer outro amor que não o da minha família (leia-se pai, mãe e irmã), eu já teria morrido. É impressionante a singularidade dessa relação; pra mim, é a única que existe e sobrevive todos os dias, sem que eu aspire por isso, sem que eu perca o sono, a hora, a compostura, a paz, a esperança. Mas não, isso não me deixa necessariamente feliz. Existem outras pessoas com as quais eu gostaria de estabelecer laços tão fortes quanto os que tenho com a minha família, mas simplesmente não tem como, é impossível, não dá. O pior é que eu não posso culpar ninguém.

http://twitter.com/amandonca
Pois é, não aguentei. Posso, sim, culpar meu professor de Linguagem Hipertextual por isto.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Quem leu o post anterior (quem leu o post anterior?), não entendeu porra alguma ou simplesmente me julgou inconstante. Tá, não importa. Outro layout, outra pauta inútil.
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Enquete: associar-se ou não à porra do twitter? Li em algum lugar não muito confiável que 95% dos adeptos estão lá... e só. É muito improvável que eu faria parte desses que, preguiçosa e compreensivelmente, se inscrevem e dias depois largam tudo às traças, mas a pressão tá grande.
Mentira, isso não é uma enquete. Claro que eu não vou fazer um twitter. É.

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Tá, pro negócio não ficar só na irrelevância, deixo aqui uma ótimo site de... paper toys. http://www.cubeecraft.com
Grande relevância.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Se você achava o antigo template a la Querido diário um tanto quanto gay, é porque não tinha visto esse aqui. Espera, eu posso explicar. Na verdade não existe um argumento pertinente do qual posso fazer uso para me defender diante desses desenhos felizes (salvo o Sol macabro no canto superior esquerdo) com cores...felizes. Mas eu posso, sim, enrolá-lo dizendo que precisava de um layout contrastante com a minha pessoa e com o que é dito aqui, até para que possamos seguir a vital lei de tornar cômico o que é trágico.

E isso não muda a vida de ninguém, como quase tudo dito aqui.

domingo, 26 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

Infelizmente já me acostumei a optar entre o ruim e o menos ruim; ainda tenho dificuldade para distingui-los mas acredito que ela seja eterna enquanto eu durar.

Ouvir promessas que nunca serão cumpridas é ruim, mas nunca ouvi-las (e por isso não ter brechas por onde a imaginação possa passar) pode ser pior.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Art Nouveau

Meramente decorativa, despreocupada, simplesmente bela. Deparei-me acidentalmente com ela, fiquei encantada e resolvi compartilhar algumas imagens que traduzem a Art Nouveau, especialmente na arquitetura. Se quiser saber mais sobre o assunto, pesquisa no Google, camarada.












A melhor:



Art Nouveau na natureza *lágrima*
Agora finja que esse post te acrescentou alguma coisa e que eu o finalizei com um parágrafo que abalou a tua moral.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

"Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é
mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma
terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que
fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E
voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca
tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é
que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta
e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por
mim mesma, e sem sequer precisar me procurar."

Lispector. Pois é.
Trecho do livro "A paixão segundo G.H", que aliás é o livro que eu seria, se fosse um, segundo esse teste aqui: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/testes/livro-nacional.shtml

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Divinizar fode a minha vida. Custa atribuir um valor no máximo justo às pessoas? Que mania infeliz de fazer um altar pra qualquer idiota que me dê um motivo pra viver.

Felizes são os que se bastam.

sábado, 30 de maio de 2009

Subjetividade, por favor. É só isso que eu peço.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Perfeito enquanto desconhecido

A incapacidade de observarmos criticamente a nós mesmos é justamente o que nos faz tão autocríticos a ponto de só conseguirmos detectar perfeição em algo alheio às dimensões de nossos corpos.

Basta colocarmos um objeto bem próximo do rosto para verificarmos o quão difícil será enxergá-lo e analisá-lo. O mesmo processo ocorre quando nos enxergamos e nos analisamos: estamos muito próximos de nós mesmos e por isto (e apesar disto) a visão que temos é desfocada, amorfa.

Portanto é óbvio que é muito mais cômodo observarmos o que está ao nosso redor do que o que está em nós, até porque a instantaneidade dos sentidos é sedutora a ponto de por a razão em segundo plano, e é só através dela que se dá o autoconhecimento.

Paradoxalmente à visão turva de nós mesmos, somos os únicos a ter ciência sobre nossas próprias características, uma a uma, mesmo que não de uma forma plenamente consciente. Quanto aos outros, sabemos, enxergamos e analisamos somente o que nos é permitido.

Nesse jogo de translucidez e opacidade, o que nos resta é sermos otimistas e acreditar que só os outros são perfeitos porque ainda não os conhecemos.

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Texto escrito para a cadeira de Leitura e Produção de Textos III. Reciclagem de idéias não é sinônimo de preguiça, mas nesse caso sim.

domingo, 15 de março de 2009

Em primeira pessoa

Atribuir determinada importância a alguém, não importando a intenção, é deveras perigoso se formos contar com que isso significará para ela, mas muito divertido se for simplesmente o que é (assim como tudo na vida).
Eu prefiro não acreditar que seja justamente a repercusão de um valor depositado que nos move a depositá-lo, mas faz sentido se observarmos a avantajada população frustrada porque não foi recompensada pelo que sentiu/pensou/viveu por um período de tempo, justamente porque não fez nada disso por si mesma: fez por outrem, o qual jamais solicitou qualquer sentimento ou pensamento, não pediu qualquer tipo de dedicação ou apego, mas lá estávamos nós, eu a população frustrada, pensando e sentindo em e por quem jamais precisou ou desejou isto. E sabe o que eu odeio mesmo? Quem se ofende profundamente com o desdém de quem foi alvo desses pensamentos e sentimentos não-solicitados; e mais, acreditam que eles foram em vão! Ora, francamente. Ninguém irá sofrer se admitir que pensou e sentiu porque quis, que cativou o próprio afeto, que fez o que fez porque tinha um interesse próprio e que, este mesmo sendo ímpar, manteve-se vivo.
Acredito que o significado que damos a alguém deve independer do significado que este nos deu, e isto implica em pensarmos/sentirmos/agirmos/vivermos independentemente de qualquer um. Isto implica em sermos, para nós, tudo o que temos; implica em sermos simplesmente sinceros.

Não é arrogância, é amor. De mim por mim.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Amanda Mendonça diz (21:45):
bom, a questão é que eu jamais esperaria que ele me pedisse proteção,
Amanda Mendonça diz (21:45):
eu faria qualquer coisa, qualquer coisa que estivesse ao meu alcance pra que ele nunca se sentisse como eu me senti
Amanda Mendonça diz (21:46):
acontece que eu realmente não consigo querer/pedir nada em troca,
Amanda Mendonça diz (21:48):
ele não precisa fazer nada pra que eu zele por ele

Breguíssimo.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Há quem obedeça a si mesmo manifestando o contrário do que pensa, esta pode ser uma maneira simples de encontrar o tão sonhado equilíbrio (ou o desespero). Um pensamento e uma expressão extremos caminhando em direções opostas e se encontrando no meio do caminho (ou se dissipando e perdendo o sentido).

Complementos que indicam a variabilidade das idéias são sempre cruéis.

 
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