domingo, 15 de março de 2009

Em primeira pessoa

Atribuir determinada importância a alguém, não importando a intenção, é deveras perigoso se formos contar com que isso significará para ela, mas muito divertido se for simplesmente o que é (assim como tudo na vida).
Eu prefiro não acreditar que seja justamente a repercusão de um valor depositado que nos move a depositá-lo, mas faz sentido se observarmos a avantajada população frustrada porque não foi recompensada pelo que sentiu/pensou/viveu por um período de tempo, justamente porque não fez nada disso por si mesma: fez por outrem, o qual jamais solicitou qualquer sentimento ou pensamento, não pediu qualquer tipo de dedicação ou apego, mas lá estávamos nós, eu a população frustrada, pensando e sentindo em e por quem jamais precisou ou desejou isto. E sabe o que eu odeio mesmo? Quem se ofende profundamente com o desdém de quem foi alvo desses pensamentos e sentimentos não-solicitados; e mais, acreditam que eles foram em vão! Ora, francamente. Ninguém irá sofrer se admitir que pensou e sentiu porque quis, que cativou o próprio afeto, que fez o que fez porque tinha um interesse próprio e que, este mesmo sendo ímpar, manteve-se vivo.
Acredito que o significado que damos a alguém deve independer do significado que este nos deu, e isto implica em pensarmos/sentirmos/agirmos/vivermos independentemente de qualquer um. Isto implica em sermos, para nós, tudo o que temos; implica em sermos simplesmente sinceros.

Não é arrogância, é amor. De mim por mim.

 
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