Facilmente manipulável, grotescamente amável, inutilmente vivendo. Abrigo da dor, da solidão, do sofrimento.
Doa a alma a quem quiser pisoteá-la.
Ignora todos os conselhos que costuma se dar.
Abandona o verdadeiro, o concreto; acolhe ilusões, crê cegamente no irreal.
Cria, descria, destrói.
Acompanha a lenta corrosão do bom que ainda lhe resta.
Assiste ao seu fim letal.
Tolera, expressa, corrompe.
Absorve o próprio veneno; anda descalça sobre o tapete das cinzas ardentes que restaram do que ela acreditava ser a sua vida.
Espera o momento em que será surpreendida.
Agoniza febril em um canto escuro de sua alma multifacetada.
Sente cada parte do corpo como um punhal que a golpeia insistentemente o peito.
Chora pela aparente inexistência da cura da putrafação de seu otimismo.
Vive a simbiose do amor e do ódio intensos.
Narra a insana jornada de seus devaneios no labirinto lamacento e fétido da depressão.
terça-feira, 18 de março de 2008
OFF.
Por mim, Amanda Mendonça: às 20:37
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 aforismos acerca do que foi redigido.:
Postar um comentário