segunda-feira, 31 de março de 2008

Foto minha (e bastante clichê), pra não perder o costume.
E nada condizente com o que pretendo abordar; a falta do amor e de tudo que lembra ele me seria confortante neste presente momento.
Não importa o que eu faça, não importa o quanto eu me desgaste para me manter ou ao menos aparentar um indivíduo racional, frio e calculista.
Internamente estou a ebulir e a questionar a fonte da tamanha energia que ainda me mantém súdita de um afeto jamais possível ou compreensível.
Por que cargas d'água eu não desisto? Eu não me canso? Eu não me conformo?
Talvez porque seja concreto na sua irrealidade; possível na sua platonice; admirável na sua asquerosidade.
Incontestável, resoluto.
Desconheço o me impulsiona, o que me faz ignorar eventuais conseqüências e não cogitar que tudo isso seja vão.
Independo de um objetivo.
Obedeço, apenas, o que as emoções me impoem.
De nada adiantaria se me pedissem para retroceder, para descansar minha mente e corpo fadigados de amar.
Está em mim, está no que eu acredito.
E eu vou me envolver.

Até o fim.





1 aforismos acerca do que foi redigido.:

Unknown disse...

Amanda...
Como diria Lu, ‘Am’anda’... ou algo parecido!

Bom se tornou inevitável deixar um comentário sobre teu blog... que como te disse me agradou profundamente pela sinceridade.

Bom em específico sobre tua ultima postagem... algumas considerações que podes desconsiderar, como bem queiseres!

A foto:
Ótima... uma luz e composição muito adequadas... muito embora eu ainda tenha minha preferência pelo clichê com a partitura...
Vejo uma grande complexidade (e aqui vai a parte mais densa e crítica de meu comentário) no momento que tentas transcrever um pensamento que surge de uma imagem. Ora, se tens uma imagem sendo clichê ou não, ela esta imbuída a meu ver de símbolo e signos que podem facilmente ser decodificados. Mas no momento que adicionas uma extensa legenda sobre uma situação (que será comentada logo mais) particular tua, fechas a possibilidade de apreciação desta imagem. É como se tivesses tirado parte da magia que a imagem pode carregar consigo!
Acho deveras complexo isto, na verdade é o que gera muitas das situações contemporâneas. E sei que entendes que não falo de certo ou errado. Mas comento de uma situação que vejo latente e de uma porta muito grande que fica aberta... mas todas as escolhas são tuas, e também não precisam ser feitas agora!

A segunda situação que esta na legenda: amores, racionalidades, impulsos e mais amor!
Gosto muito de Sócrates, quando desconsidera o amor como um sentimento nobre, entendendo que um sentimento tão cantado por poetas, e carregado de tanta nobreza não poderia ser capaz de causar os sofrimentos, dores e melancolias que inevitavelmente causa! Seja a história nossa de cada dia, ou mesmo Píramo e Tisbe...
Quanto ao racionalismo, A. Conte apressenta uma ótima possibilidade considerando até a possibilidade da bigamia como um dos passos para o aprimoramento e crescimento dos seres!

Bom, acho que estou me estendendo demais...
Mas se permitires voltarei a comentar tuas obras... que deveras trazem-me ótimas refelxões!

 
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