segunda-feira, 29 de setembro de 2008

ASCO

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Olha, sei lá.

Meus pensamentos e, consequentemente, meu vocabulário andam a cada dia mais rasos e compreensíveis, pejorativamente falando. Simplicidade nunca foi um objetivo o qual persegui, mas ultimamente tenho pensado, feito e sentido de uma maneira, digamos, humilde, escassa, previsível, humana.

Pois é.

domingo, 21 de setembro de 2008

NÃO QUERO SABER.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Viver é acumular

A imediaticidade humana é algo revoltante.
Nada é eterno só enquanto dura.
Nada nos faz feliz só durante um determinado período de tempo.

O sempre é o nosso eterno objetivo, e sim, ele existe.
Uma vez sentido, dito ou ocorrido, o sentimento, a palavra ou o fato nunca deixará de ter sido o que foi e para sempre será o motivo de termos chorado, amado, errado ou sofrido. Então basta da dor que o esquecimento fajuto de tudo o que vivemos nos causa; paremos de construir arrependimento, de fingirmos termos nos enganado, de apagar o que inevitavelmente jamais será. Não sejamos meramente o lugar por onde passam paixões, angústias, prazer e dor. Sejamos, sim, eternos em tudo o que fizermos, sentirmos e dissermos, porque tudo traz consigo um desejo ardente de ser perpétuo, seja bom ou ruim.
Enfrentar a eternidade obviamente não é a melhor maneira de ignorá-la. É possível conviver bem com ela, basta admití-la, perceber que vivemos enquanto acumulamos tempo, e é dentro dele que estão as palavras, as sensações, o prazer, tudo o que é bom ou ruim, tudo, simplesmente.. e que tudo vira estigma.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Não.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Santa inconstância.

Às vezes me irrita a felicidade que eu sinto por tão pouco. Não importa se não for palpável, se for efêmero ou se sequer for. Me sinto feliz.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Everytime the sunsets, I feel I've wasted another day.
I always say tomorrow will be different.

It never will be.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Anaximandrando

Escrever é esvaziar e eu definitivamente ando vazia o suficiente para exaurir o pouco da força vital que me resta para decodificar isto ou aquilo que eu, insistentemente, possa estar sentindo. Contudo mesmo o vazio pode ser esvaziado, e desta maneira ele deixará de ser um mero vazio e passará a ser um vazio analisado, expressado e transcrito, e pode inclusive ser chamado de "post", "texto" ou "um monte de nada que mesmo sendo um monte, continua nada".
Antes cavar que repor, mas à mim é sempre destinada a mais complexa (não por isto importante ou útil) tarefa.
É possível que eu mesma tenha me coroado a desgraçada a qual me resumo, o que não ameniza tal fato, pelo contrário: evidencia que além da desgraça, há também a culpa, esta da qual constantemente fugimos e defenestramos a fim de deixar vago o espaço que ela ocupa para eventuais necessidades e o ciclo continua. Mas não esqueçamos que tudo isto não passa de nada e o que antes soava melancólico, agora conforta. Nada surpreendente.

 
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